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A pesquisa do Leadership Circle Profile, que mede competências criativas e tendências reativas na liderança, constatou que as líderes femininas são mais eficazes do que seus colegas masculinos, em todos os níveis de gerenciamento e faixas etárias.
Já o relatório TheReady-Now Leaders, da Ong Conference Board, mostra que as organizações com pelo menos 30% de mulheres em cargos de liderança têm doze vezes mais chance de estar entre as 20% melhores em desempenho financeiro.
As razões para as mulheres demonstrarem níveis mais altos de eficácia de liderança e competência criativa, segundo os resultados dos estudos acima, são:
Elas pontuam significativamente mais alto em todas as dimensões criativas. São melhores na capacidade de conectar e se relacionar com outras pessoas, bem como nas competências de autenticidade e conscientização de sistemas. Assim, constroem melhores relacionamentos, que também são mais verdadeiros.
São mais propensas a liderar a partir de uma mentalidade criativa e jogar para que todos ganhem. Jogam para vencer, concentrando-se no que mais importa para o futuro que estão criando, fazendo parcerias para avançar em direção a essa visão. Os homens também podem liderar a partir disso, mas é mais provável que liderem com a ideia de jogar para não perder, podendo gastar tanto tempo se afastando do que não querem, quanto se movendo em direção ao que querem.
As mulheres constroem e cultivam conexões mais fortes, mentoria, desenvolvimento de outras pessoas e demonstração de preocupação com a comunidade. Estes dons são uma superpotência no ambiente de negócios atual.
Pela primeira vez na história, em 2023, mulheres CEOs lideram cerca de 10% das empresas da Fortune 500, lista das maiores companhias dos EUA por receita. Embora seja um marco importante, mostra a necessidade de mais mulheres em todos os níveis de liderança. E já que são tão proativas e eficazes, por que não aproveitar? Equidade sempre!
93% DAS BRASILEIRAS PARTICIPAM ATIVAMENTE NAS FINANÇAS DA FAMÍLIA
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Segundo pesquisa da Serasa, publicada em março de 2024, 93% das mulheres possuem uma participação ativa, nas finanças das famílias brasileiras. 32% das pesquisadas, afirmou ser a única responsável por manter a família financeiramente, enquanto outras ajudam nas contas, dividem com outras pessoas ou são ajudadas.
Aquelas que encabeçam as finanças no núcleo familiar estão majoritariamente na faixa dos 30 a 49 anos, 32% possuem ensino médio completo, 64% são solteiras e a maioria possui filhos.
A posição financeiras provêm principalmente do trabalho em período integral no regime CLT, mas 79% delas afirmaram precisaram fazer algum “bico” ou trabalho informal para complementar a renda. 71% mulheres que recorreram a trabalhos complementares para conseguir manter uma boa qualidade de vida.
Contudo, o mercado de trabalho Para as mulheres ainda é muito desigual. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), elas ganham R$ 1.778 menos no rendimento médio nos mesmos cargos gerenciais em relação aos homens e possuem uma taxa de participação inferior.
Segundo a Serasa, os principais trabalhos complementares buscados pelas mulheres são os de limpeza e como revendedora. Os motivos específicos para a escolha são:
36%: oportunidade que apareceu
23%: conseguir algo para os filhos
20%: não ganhava o suficiente por outros meios
Neste grupo, 91% estão ou estiveram com o nome sujo – número que vai diminuindo seguindo menor proporção de responsabilidade. As mulheres com mais responsabilidade financeira no lar se encontra na classe D/E, enquanto nas classes C esse cenário muda.
As que ajudam a manter a família, mas não são as principais provedoras, representam uma porcentagem de 27%, com um perfil não diferente quanto à idade, escolaridade, estado civil, filhos e momento profissional daquelas que são totalmente responsáveis.
Essa fatia que ajuda nas finanças se concentra na classe C, tendo sofrido menos com a inadimplência (80%) e precisado em menor proporção complementar a renda (66%).
Também na classe C, em maior proporção, tem aquelas que dividem igualmente a responsabilidade de manter a família financeiramente com outras pessoas (19%), sendo que a maioria é casada e não possui filhos.
Além disso, 7% responderam não ajudam a manter a família financeiramente. Nesse grupo, 49% das mulheres não possuem filhos e 60% estão na classe D/E, o que pode explicar essa posição é o momento profissional, sendo que 35% delas se encontram desempregadas. Dentre elas, a porcentagem de inadimplência é também menor, com 67%.
MULHERES INVESTEM MAIS EM RENDA VARIÁVEL
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Nos últimos cinco anos, o número de mulheres que investem em renda variável aumentou 658%, com 1.253.375 investidoras em 2023, segundo estudo da B3 divulgado em março de 2024. Quando comparado ao número total de homens investidores na mesma área, que também cresceu e registrou mais de 3 milhões, a fatia feminina se mantém estagnada em 25% (ou um quarto) desde o ano passado.
Já na base do Tesouro Direto, o aumento é de 260%, com 903 mil em 2023. A razão pode ter sido o aumento do conteúdo de educação financeira, principalmente nas redes sociais, e com o trabalho da democratização dos investimentos.
As mulheres costumam ter mais de um produto na carteira de investimentos, preferindo:
Ações: 951,9 mil;
Tesouro Direto: 903,6 mil;
FII: 641,9 mil;
BDRs e BDR de ETF: 217,9 mil;
ETFs de RF e RV: 136,6 mil.
FII chama atenção, ao ser o produto que mais cresceu (19,13%) entre as mulheres de 2022 para 2023, devido a uma preferência do público feminino por previsibilidade.
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