Contratos de empresa de fachada superam R$ 1,8 milhão, conforme foi informado durante a realização da primeira parte da operação da Polícia Federal.
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Operação Pescaria II foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (28) em Agrestina — Foto: Ana Rebeca Passos/TV Asa Branca
Foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (28) a operação Pescaria II em Agrestina, no Agreste de Pernambuco. A ação da Polícia Federal, com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), tem o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em fraudar licitações. Os contratos de empresa de fachada envolvida no esquema superam R$ 1,8 milhão, conforme foi informado durante a realização da primeira parte da operação.
Segundo a CGU, "os valores de pagamentos liquidados por diversos municípios pernambucanos, entre 2015 e 2018, em favor das empresas investigadas nesta segunda fase somaram mais de R$ 14 milhões". O valor do prejuízo aos cofres públicos será calculado no decorrer da apuração.
Na segunda fase da ação devem ser cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão. De acordo com a PF, os contratos fraudulentos eram destinados a obras públicas (unidades básicas de saúde) custeadas com recursos do Ministério da Saúde, "por meio da realização de atos destinados à prévia escolha de determinada empresa 'de fachada' pertencente a um dos integrantes do esquema".
Na manhã desta quinta foram presos os secretários de Saúde e Obras, um engenheiro e um empreiteiro, todos funcionários da prefeitura. Por meio de nota, a gestão municipal informou ao G1 que irá "colaborar com as autoridades para que seja restabelecida a ordem".
O grupo também é investigado pela prática de atos de ocultação e dissimulação dos recursos envolvidos nas fraudes. A investigação teve início em novembro de 2018 e os crimes sob apuração são os de fraude à licitação, associação criminosa, falsidade ideológica, peculato e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 46 anos de reclusão, além do pagamento de multas.
Operação Pescaria I
No dia 21 de fevereiro deste ano foi realizada a primeira parte da ação, que resultou no cumprimento de três mandados de prisão temporária, que foram convertidas em prisões preventivas, e seis mandados de busca e apreensão.
Blog Fazenda Nova Online
Fonte: G1 Caruaru
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