terça-feira, 12 de março de 2019

Chega a 273 número de pessoas que denunciaram agulhadas no carnaval

Balanço de atendimentos em hospital, no Recife, foi divulgado, nesta segunda (11), pela Secretaria de Saúde de Pernambuco. Polícia divulgou retrato falado de segundo suspeito.

Vítimas deram entrada no Hospital Correia Picanço, Zona Norte do Recife — Foto: Divulgação/SES

Chegou a 273 o número de vítimas que deram entrada no Hospital Correia Picanço, na Tamarineira, Zona Norte do Recife, alegando terem sido furadas com agulhas durante o carnaval 2019. O número foi divulgado, nesta segunda-feira (11), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). A Polícia Civil divulgou o retrato falado de um segundo suspeito de ter praticado o crime.

Os casos, segundo as vítimas, ocorreram durante os festejos de carnaval no Recife e em Olinda. Ainda segundo a SES, do total de pacientes que procuraram a unidade de saúde, que é referência no tratamento de doenças infectocontagiosas, 157 realizaram a profilaxia pós-exposição (PeP) para prevenir a infecção pelo vírus HIV.

Todas as vítimas passaram por uma triagem. As outras 116 pessoas se recusaram a fazer o teste rápido, pré-requisito para o uso da medicação preventiva, ou já tinham passado do prazo de 72 horas pós-exposição.

Apesar disso, a SES informa que os índices de transmissão do HIV por meio de picadas com agulhas infectadas são considerados baixos, com média 0,3% dos casos.

Segundo a secretaria, todas vão ser monitoradas pelo hospital ou em unidades de saúde dos municípios de São Lourenço da Mata, no Grande Recife; Caruaru e Pesqueira, no Agreste e em Serra Talhada, no Sertão.

Dois homens são suspeitos de ferir foliões com agulha durante o carnaval no Grande Recife — Foto: PCPE/Divulgação


Entenda o caso


Nesta segunda-feira (11), a Polícia Civil divulgou o retrato falado de um segundo suspeito de ferir os foliões com agulhas. O homem descrito por uma das vítimas aparenta ter 25 anos e foi visto durante o domingo (3), em Olinda. O retrato falado de outro suspeito foi divulgado sexta (8).

No dia 5 de março, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) havia contabilizado pelo menos dez pessoas que procuraram o Hospital Correia Picanço após sentirem picadas de agulha durante o carnaval. No dia seguinte, o número subiu para 25.

O hospital é referência no atendimento de doenças infecto-contagiosas e, no dia 7 de março, já passava de 100 o número de relatos de agressões com agulha.

Após os relatos, a Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o crime de "expor a risco a vida de outrem por transmissão de moléstia grave".


Blog Fazenda Nova Online
Fonte: G1 PE 

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