Pai e madrasta são presos por dopar e estuprar adolescente no interior de Pernambuco

Casal foi detido durante operação da Polícia Civil. Um terceiro suspeito foi preso na ação policial.

Delegacia de Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco — Foto: Reprodução/Google Street View

Três pessoas foram presas durante uma operação da Polícia Civil contra abuso sexual infantil em Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Segundo informações apuradas pelo g1, entre elas estão um homem e a esposa dele, que, de acordo com as investigações, estupraram a filha do suspeito, uma adolescente de 14 anos, depois de dopá-la.

Conforme a Polícia Civil, foram detidos na operação dois homens, de 38 e 50 anos, além da mulher, cuja idade também não foi informada. Os nomes dos envolvidos não serão divulgados em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente.

Segundo a polícia, os mandados foram cumpridos pela Delegacia de Goiana, sendo dois de prisão preventiva e um de prisão decorrente de sentença condenatória. Não há informações sobre a participação no crime do terceiro suspeito preso.

O g1 teve acesso a um relatório interno da corporação. Segundo o documento, a operação foi denominada "Infância Protegida", em alusão aos crimes contra a liberdade sexual de crianças e adolescentes, e contou com o apoio da Polícia Civil da Paraíba.

De acordo com a Polícia Civil, o homem de 50 anos é o suspeito de abusar da própria filha, que é enteada da mulher envolvida no crime. Ainda segundo a corporação, a vítima foi dopada pela madrasta para ser violentada pelo próprio pai.

O g1 apurou que o suspeito de 50 anos foi detido na praia de Carne Vaca, em Goiana, enquanto o outro homem foi localizado no distrito de São Lourenço, também no município. Já a mulher foi presa no bairro de Intermares, em João Pessoa.

Após a realização dos procedimentos administrativos na delegacia, os suspeitos foram encaminhados para audiência de custódia.

O g1 procurou o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) para saber os resultados das audiências de custódia, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.

Por g1 Pernambuco