Operação apreende drogas e anabolizantes escondidos em bicho de pelúcia e caixas de alimentos enviados pelo correio

Produtos foram apreendidos pela Receita Federal, vindos do Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e de São Paulo. Também havia dezenas de papéis em branco para falsificação de documentos.

Fiscal da Receita Federal retira droga que estava dentro de bicho de pelúcia durante operação em prédio dos Correios no Recife — Foto: Divulgação/Receita Federal

A Receita Federal apreendeu, durante uma operação no Recife, drogas e anabolizantes escondidos num bicho de pelúcia e em caixas de alimentos que tinham sido enviados pelo correio de diversos estados do país . O material foi avaliado em mais de R$ 600 mil.

A Receita informou que as mercadorias saíram dos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo e tinham como destinos Recife, Maceió e João Pessoa. A instituição disse também que o material seguiu para investigação policial.

Além das substâncias ilícitas, foram apreendidas dezenas de papéis em branco que, segundo a instituição, seriam utilizados para falsificação de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs).

A operação começou na terça-feira (16) e foi concluída na quarta (17). Os produtos foram apreendidos com a ajuda de cães farejadores no Centro de Tratamento de Encomendas (CTE), no bairro do Bongi, na Zona Oeste da capital pernambucana, que também distribui encomendas para os estados vizinhos.

Imagens divulgadas pela Receita Federal mostram um dos fiscais que participaram da operação retirando uma pequena quantidade de cocaína embalada numa bexiga plástica dentro do bicho de pelúcia.

Segundo o órgão, também foram encontrados entorpecentes em caixas de alimentos como massa de tapioca e café.

De acordo com a Receita, nos dois dias de operação, os fiscais apreenderam:

Sete encomendas postais que continham cocaína e MDMA em forma de ecstasy e cristal;

Outras quatro encomendas com 4 kg de cocaína;

1 kg de maconha (skunk), misturada à goma de tapioca;

Centenas de anabolizantes em comprimidos e injetáveis;

Dezenas de CNHs em branco;

Dezenas de cigarros eletrônicos.

Por g1 PE