Base Aérea do Recife será desativada (Foto: Aeronáutica)
A Base Aérea do Recife (Barf), no Jordão, na Zona Sul do Recife, será desativada, a determinação é da Força Aérea Brasileira (FAB).
A decisão fo tomada em virtude da redução significativa nas atividades da base, a unidade deixa de operar na quarta (24), quando completa 83 anos de história.
A base foi fundada na Segunda Guerra Mundial.
A ordem de desativação da unidade está na Portaria da Emaer Nº 197/1SC3, de 7 de maio deste ano.
Ela aprova a edição da "Diretriz" que dispõe sobre a adequação da estrutura organizacional da Guarnição de Aeronáutica de Recife (GUARNAE-RF).
A decisão foi publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica em 15 de julho.
Ainda segundo a Aeronáutica, a base estava servindo mais como um apoio eventual.
“Em virtude de não mais haver Unidades Aéreas sediadas, a vocação dessa nobre OM (organização militar) voltou-se para a Segurança e Defesa (Segdef), assim como apoio eventual a aeronaves militares em trânsito por Recife”, diz a portaria.
Com a desativação, as atividades da Barf serão distribuídas pelas seguintes organizações:
Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego
Com a desativação, as atividades da Barf serão distribuídas pelas seguintes organizações:
Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo - Cindacta III, no Jardim Jordão, em Jaboatão dos Guararapes;
Segundo Comando Aéreo Regional (II Comar), em Boa Viagem, na Zona Sul;
Grupamento de Apoio de Recife (GAP-RF), também em Boa Viagem.
A realocação das atividades vai conforme os regimentos internos de cada organização.
Mesmo assim, as placas de sinalização com "Base Aérea do Recife" serão mantidas, para manter laços históricos do Exército com a sociedade.
Criada em 1941, a Barf se originou em uma área chamada de Campo do Ibura (Ibura Field), na época pouco ocupada, sendo usada durante a 2ª Guerra Mundial pelos Estados Unidos no combate aos países do Eixo.
Nota da Força Aérea
A Força Aérea Brasileira (FAB) informa que, a partir de 24 de julho de 2024, ocorrerá a desativação da Base Aérea do Recife (BARF), tão somente no que se refere aos aspectos de operações aéreas, mormente, em face de não mais existirem sediadas Unidades Aéreas em suas instalações.
Fundamental destacar que a decisão tão somente implicará na transferência de subordinação, hoje, existente do Comando de Preparo (COMPREP) ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), mais especificamente ao Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA 3), preservando-se toda a infraestrutura existente, sem que haja a movimentação de efetivo para outras localidades, havendo inclusive a manutenção histórica da denominação da OM, qual seja: a consagrada Base Aérea do Recife permanece estampada na entrada principal.
Mister, ainda, salientar que, não somente haverá a preservação de todas as instalações e efetivo, mas também há o planejamento para que atividades fundamentais de controle do espaço aéreo sejam a ela vinculadas, com a operação dos controles de aproximação de Maceió e de Aracaju, que passarão a operar a partir da Unidade, o que resultará em incremento do efetivo da Guarnição de Aeronáutica do Recife para o ano de 2025.
A FAB esclarece, por derradeiro, que a planejada mudança ampara-se nos importantes pilares de modernização da gestão pública, uma vez que agregará eficiência administrativa, gerando economia de recursos públicos, implementando importantes adequações operacionais de controle do espaço aéreo, sem que haja quaisquer perdas de sua fiel representatividade naquela cidade que sempre a acolheu, permanecendo nela sediado o Segundo Comando Aéreo Regional, responsável pelas atividades da Força Aérea no Nordeste brasileiro, sendo este comandado por Oficial-General de 3 estrelas.
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