
Gaúcho de Santa Maria, Plínio Pacheco tinha formação em comunicação pela Força Aérea Brasileira (FAB), mas gostava de dizer que era jornalista. Chegou à Fazenda Nova em 1956, a convite do então diretor e ator Luiz Mendonça, que na época, interpretava o papel de Jesus no espetáculo da Paixão de Cristo. A peça era representada nas ruas da pequena vila, distrito do município de Brejo da Madre de Deus, com a participação de camponeses, de pequenos comerciantes locais e também de alguns atores e técnicos que atuavam nos teatros de Recife.
Plínio conheceu Diva Mendonça, filha mais nova de Epaminondas Mendonça, criador do espetáculo nas ruas da vila. Plínio e Diva casaram-se, e com o tempo, foram se envolvendo cada vez mais com a produção e coordenação da encenação da Paixão de Cristo.
Em 1962, Plínio Pacheco teve uma ideia. Na verdade, um grande sonho, um sonho de pedra. Plínio vislumbrou a construção de uma réplica de Jerusalém em pleno coração do agreste pernambucano. O lugar, assim como a antiga Judeia, possuía muitas rochas, vegetação rasteira, clima semi-árido e o espaço de terra escolhido para se levantar a cidade-teatro era emoldurado por montanhas.
Em 1963, os cenários começaram a ser erguidos num espaço de 100 mil metros quadrados, equivalente a 1/3 da área murada da Jerusalém da época de Jesus. Plínio Pacheco não só idealizou e construiu a obra em pedra e concreto, mas, também, uma obra literária.
Em 1967, escreveu o texto da peça teatral “Jesus” que seria encenado pela primeira vez em 1968 em Nova Jerusalém já com seus palácios e muralhas iniciados. 45 anos depois, a cidade-teatro, que a cada ano ganha novas intervenções para melhorar as condições de encenação do espetáculo e o conforto do público, já recebeu mais de 2,5 milhões de pessoas, vindas dos quatro cantos da terra para assistir ao mega-espetáculo da Paixão de Cristo.
Assim escreveu seu filho Robinson Pacheco.
A saudade é matadeira .
Sentindo no meu peito.
Faço tudo para esquecer , mas não encontro jeito.
Essa dor me mata ,
essa dor machuca ,
aí que desalento .
Mesmo que eu queira , ela não me sai do pensamento.
Que saudade matadeira , que sinto no meu peito .
Faço tudo para esquecer, mas não encontro jeito.
18 anos sem convivencia com meu amigo e pai , que se hoje aqui estivesse, estaria completando 93 anos .
Deus o tenha em um bom lugar.
Assim escreveu seu filho Robinson Pacheco.
A saudade é matadeira .
Sentindo no meu peito.
Faço tudo para esquecer , mas não encontro jeito.
Essa dor me mata ,
essa dor machuca ,
aí que desalento .
Mesmo que eu queira , ela não me sai do pensamento.
Que saudade matadeira , que sinto no meu peito .
Faço tudo para esquecer, mas não encontro jeito.
18 anos sem convivencia com meu amigo e pai , que se hoje aqui estivesse, estaria completando 93 anos .
Deus o tenha em um bom lugar.
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