quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Paralisação de 24 horas da Polícia Civil atinge liberação de corpos no IML e audiências de custódia, diz Sinpol


A paralisação de advertência de 24 horas deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco nesta quarta-feira (24) impactou diversos serviços, de acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sinpol), Áureo Cisneiros.

Uma das áreas afetadas foi a liberação de corpos no Instituto de Medicina Legal (IML) em Santo Amaro, Recife, que apresentou lentidão durante a paralisação. O Sinpol destacou que os boletins de ocorrência podem ser feitos online, mas ressaltou o atraso nas audiências de custódia devido à necessidade de os presos passarem pelo IML para exames.

O presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, afirmou que entre 25 e 30 corpos são liberados diariamente no IML do Recife. Ele ressaltou que a mobilização continua em busca de melhorias salariais e estruturais, além do aumento no efetivo policial. Atualmente, o Sinpol afirma que o efetivo está em 5.300 policiais, enquanto o ideal seria de 11 mil.


"Hoje está muito mais lento, porque os médicos legistas e os agentes de medicina legal estão em operação padrão. Estão respeitando inclusive a legislação e o protocolo daqui do IML", declarou Cisneiros. Ele reforçou que a categoria busca diálogo com o governo para discutir suas reivindicações.

O médico-legista Carlos Medeiros destacou que o movimento é conjunto entre as Polícias Científica e Civil, enfatizando a importância da luta por melhorias estruturais e salariais. "É o começo de uma grande luta. Médicos e peritos unidos. Pedimos ao governo para discutir problemas estruturais e salários. Um problema grave. Seguimos em operação padrão", afirmou.

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