domingo, 12 de maio de 2024

Homem e grávida de 7 meses são presos com 260 quilos de 'supermaconha' em motel

Droga apreendida tem sementes modificadas em laboratório, com efeitos mais potentes do que a planta tradicional

Uma operação coordenada pela Polícia Federal (PF), a noite da última quinta-feira (9), resultou na prisão de um homem de 34 anos e uma mulher grávida, de 28 anos, por envolvimento no transporte ilegal de drogas. A ação ocorreu em um motel localizado na Cidade Universitária, na Zona Oeste do Recife. O casal foi detido com uma quantidade significativa de "supermaconha", totalizando 260 quilos da substância.

A "supermaconha", como é denominada, é uma forma modificada da droga, com sementes geneticamente alteradas em laboratório, o que resulta em efeitos potencialmente mais intensos do que os encontrados na variedade tradicional da planta, conforme informações divulgadas pela PF.

A investigação, conduzida pela Delegacia de Repressão a Drogas, revelou que a droga foi transportada de Belém do São Francisco, no Sertão pernambucano, até a capital. As autoridades montaram um esquema de monitoramento nos principais acessos à cidade, o que culminou na abordagem do veículo utilizado pelo casal quando este adentrou o motel.

Durante a operação, foram encontrados 384 pacotes da droga, todos devidamente embalados a vácuo. O homem, que já possui antecedentes criminais por roubo em 2017 e é residente em Petrolina, foi abordado pelos agentes ao deixar o carro. Posteriormente, foram descobertos mais entorpecentes tanto dentro do veículo quanto no quarto do estabelecimento.

A mulher, identificada como vendedora de espetinhos e encontrando-se no sétimo mês de gestação, chegou ao local em outro automóvel, também contendo drogas. No entanto, durante os interrogatórios, o casal se recusou a revelar informações sobre quem os recrutou para realizar o transporte ilícito, bem como o destino final da carga.

Diante dos fatos, ambos foram autuados em flagrante por tráfico de drogas e estão sujeitos a penas que variam de 3 a 25 anos de reclusão, conforme previsto pela legislação brasileira. As investigações prosseguem para identificar outros possíveis envolvidos no esquema criminoso.

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