sábado, 18 de outubro de 2025

Litoral sob alerta: 12 praias de Pernambuco estão impróprias para banho, revela novo boletim da Agência Estadual de Meio Ambiente

Relatório ambiental aponta trechos contaminados em Olinda, Recife, Jaboatão e Ipojuca; destinos famosos como Boa Viagem, Porto de Galinhas e Tamandaré seguem liberados para os banhistas

O mais recente boletim de balneabilidade divulgado pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) revelou que 12 praias do litoral pernambucano estão impróprias para banho. Outras 15 foram classificadas como próprias, mantendo condições adequadas para o lazer.

A coleta foi realizada no dia 13 de outubro, em pontos com 1 metro de profundidade, onde há maior concentração de banhistas. A análise seguiu os critérios da Resolução Conama nº 274/00, que define os padrões de qualidade da água para recreação. O estudo leva em conta o nível de coliformes termotolerantes nas amostras obtidas ao longo de cinco semanas consecutivas.

De acordo com a classificação, uma praia é considerada própria quando pelo menos 80% das amostras apresentam até 1.000 coliformes por 100 mL de água. Caso o índice ultrapasse 2.500 coliformes ou o percentual mínimo não seja atingido, o trecho é considerado impróprio.

Entre as praias impróprias para banho estão:

Jaguaribe (Itamaracá)

Capitão/Mangue Seco (Igarassu)

Maria Farinha (Paulista)

Janga (Paulista, trecho da Rua Cláudio S. Bastos)

Rio Doce, Bairro Novo, Carmo e Milagres (Olinda)

Pina (Recife)

Barra de Jangadas (Jaboatão dos Guararapes)

Suape (Cabo de Santo Agostinho)

Ponta de Serrambi (Ipojuca)

Já as praias próprias incluem pontos bastante frequentados por turistas e moradores, como:

Pilar e Forte Orange (Itamaracá)

Boa Viagem (Recife, nos trechos dos Postos 8 e 15)

Piedade e Candeias (Jaboatão dos Guararapes)

Enseada dos Corais e Gaibú (Cabo de Santo Agostinho)

Porto de Galinhas (Ipojuca)

Carneiros e Tamandaré (Tamandaré)

São José da Coroa Grande

A CPRH reforça que os resultados podem variar de uma semana para outra, de acordo com fatores como chuvas, despejo irregular de esgoto e movimentação de marés. O órgão recomenda que os banhistas evitem entrar no mar em áreas sinalizadas como impróprias, especialmente após períodos chuvosos, quando há maior risco de contaminação.

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