sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Governadora Raquel Lyra prepara minirreforma administrativa

Raquel Lyra estuda desmembrar Criança e Juventude da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança, Juventude e Política de Combate às Drogas (Janaina Pepeu/Secom-PE)

A governadora Raquel Lyra (PSDB) planeja fazer mudanças na estrutura de governo. O projeto de minirreforma administrativa ainda não tem data para ser enviado à Assembleia Legislativa de Pernambuco, de acordo com a assessoria de imprensa do Palácio do Campo das Princesas. No entanto, ontem a governadora já mexeu em nomes que estão ligados diretamente à futura reforma.

A secretária de Desenvolvimento Social, Criança, Juventude e Prevenção à Violência e às Drogas, Carolina Cabral, foi deslocada para Projetos Especiais, que era gerida interinamente por Marcelo Bruto. Mais pra frente a pasta que ela comandava deverá ser desmembrada.

A ideia é criar uma secretaria própria para Criança e Juventude e outra de Políticas de Combate às Drogas. Quem assumiu interinamente o lugar de Carolina foi o executivo de Assistência Social, Carlos Braga.

De acordo com a governadora, a mudança visa dar mais relevância às duas áreas. “Vamos criar a Secretaria da Criança e Juventude e assim será tanto mais foco para o público (infanto-juvenil) como para o outro, que precisam de mais luz e foco, principalmente depois da pandemia, com aumento da violência de todas as formas”, justificou Raquel Lyra durante discurso na semana passada.

Na gestão do ex-governador Eduardo Campos, entre 2011 e 2012, Raquel Lyra foi a titular da pasta da Criança e Juventude. Outra secretaria que deverá ser modificada é a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos. A governadora pretende criar uma pasta específica para cuidar dos presídios, por meio da Secretaria de Política Penitenciária.

Já na Empresa Pernambuco de Comunicação (EPC) foi nomeado o comunicador Fúlvio Wagner para presidência da instituição. A dança das cadeiras e a expectativa para a minirreforma ocorrem em meio às especulações sobre a possibilidade de atração de novos partidos. Nos bastidores, comenta-se que as mudanças podem abrir espaço para novas adesões ou para ampliar a cota de quem já faz parte da base.


Fonte: Diário de Pernambuco

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