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Foram apreendidas bombas que desviavam mais de 1 milhão de litros de água por mês |
Uma operação realizada na zona rural de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, retirou 33 ligações clandestinas de água e na prisão de duas pessoas.
A ação foi conduzida pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), por meio da Coordenação de Segurança Patrimonial, com apoio das Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Secretaria da Fazenda, Vigilância Sanitária e Instituto de Criminalística.
As ligações irregulares estavam ao longo de seis quilômetros da adutora que leva água do Rio São Francisco até a comunidade rural de Gonçalves Ferreira. A região estava com o abastecimento comprometido devido ao furto de água.
Com a intervenção, o fornecimento começou a ser retomado e a previsão da Compesa é de normalização até a próxima terça-feira (13).
Propriedades desviavam água para irrigação e abastecimento de caminhões-pipa
O primeiro flagrante ocorreu na segunda-feira (5), no Sítio Umburana. No local, foram apreendidos três conjuntos motobomba de alta potência que desviavam cerca de 1 milhão de litros de água por mês.
O volume era utilizado para irrigar capim, plantações de coqueiro, além de criação de gado e aves. Segundo a Compesa, a quantidade de água desviada seria suficiente para abastecer 100 residências durante o mês. O dono da propriedade foi preso em flagrante.
A segunda prisão foi realizada na terça-feira (6), no bairro das Rendeiras, próximo à comunidade de Gonçalves Ferreira. Em um galpão localizado na travessa Major João Coelho, havia um reservatório artificial que era utilizado para abastecer caminhões-pipa de forma clandestina.
A população pode denunciar ligações clandestinas de forma anônima pelo site da compesa, pelo aplicativo ou pela ouvidoria da empresa.
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