Justiça acata solicitação do Ministério Público de Pernambuco após análise do flagrante envolvendo paciente e vigilante
Após a tragédia ocorrida no Hospital da Restauração, no bairro do Derby, Recife, que resultou na morte de um vigilante e de um paciente, o desdobramento legal ganha destaque. O vigilante Rusten Ferreira Inojosa, preso em flagrante por atirar no paciente que havia matado um colega de trabalho, foi solto após audiência de custódia realizada neste sábado (27). A decisão, baseada em solicitação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), determinou sua liberdade provisória, enquanto aguarda o desfecho do inquérito policial.
O trágico incidente, que ocorreu na sexta-feira (26), chocou o país, ampliando o debate sobre segurança em ambientes hospitalares. O paciente roubou a arma de um dos vigilantes durante a troca de guarda, resultando em confronto armado. O vigilante Nivaldo Bezerra da Silva, prestes a se aposentar, foi fatalmente atingido, enquanto o paciente, posteriormente identificado como autor do roubo e do homicídio, também veio a óbito.
A solicitação de liberdade provisória feita pelo MPPE foi homologada pela Justiça, conforme consta na decisão disponibilizada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). O vídeo do incidente, que circulou nas redes sociais, foi parte fundamental na análise do caso pelas autoridades competentes.
O delegado Diego Pinheiro, gestor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), esclareceu que a prisão de Rusten se deu considerando as circunstâncias do confronto, onde, de acordo com o vídeo, o paciente já estava incapacitado de reagir.
A liberação do vigilante suscita debates sobre os protocolos de segurança em instituições de saúde e a atuação dos profissionais de segurança. O caso permanece sob investigação das autoridades competentes para esclarecer todas as circunstâncias envolvidas.
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