Em plena alta temporada e época de férias, Porto de Galinhas, principal destino turístico de Pernambuco, vai enfrentar racionamento de água até março |
Em entrevista à Rádio Jornal nesta quinta-feira (2), o presidente da Associação Brasileira de Agência de Viagens de Pernambuco (Abav), Marcos Teixeira, comentou sobre os prejuízos que o racionamento pode trazer para o principal destino turismo do Estado.
Marcos Teixeira Presidente da Associação Brasileira de agência de viagens de Pernambuco, abave vamos falar do Turismo as necessidades de investimento melhorias infraestrutura tudo isso estamos no verão período em que a procura por turistas aumenta e nós também que moramos aqui no estado vamos mais as praias.
"O prefeito Carlos Santana, já eleito e empossado, disse que está em reuniões com o governo do Estado para tentar discutir a situação de Porto de Galinhas, que é o nosso principal destino, nosso carro-chefe no turismo. É preciso encontrar soluções para minimizar essa situação", defende.
O receio do trade é que a falta de água afete a procura dos turistas por Porto de Galinhas e outras praias do Litoral Sul. Marcos isso pode afetar de alguma forma procura dos turistas.
"De fato, recebemos inúmeras reclamações de clientes que estavam hospedados em hoteis e em resorts sobre a falta de água. Sabemos que, de fato, a estiagem vem atingindo as reservas de água. Por outro lado, também se percebe um movimento muito grande em Porto de Galinhas, com o crescimento de vários condomínios. Tudo isso afeta o bem-estar do turista que escolheu Pernambuco como destino de lazer", pontua Teixeira.
BARRAGENS QUASE SEM ÁGUA
Os municípios de Ipojuca e do Cabo foram impactados pelos baixos níveis das Barragens de Bita (13%) e Utinga (14%), que compõem o Sistema de Abastecimento de Suape.
O presidente da Compesa, Alex Campos, explica que uma série de fatores contribuíram para uma rápida diminuição do volume de água no manancial. "De um lado a temperatura elevada e do outro a evaporação, além do elevado consumo de água nos últimos 20 dias fizeram o volume diminuir. Se as coisas andarem nessa velocidade o manancial vai secar. Por isso tem que contingenciar", observa.
De acordo com Campos, a Compesa fez uma captação, uma espécie de transposição do Rio Ipojuca para irrigar a barragem. Além disso, a compamhia está reativando poços na região. Apesar dos esforços, a expectativa é que a falta de chuvas se prolongue até março para só depois iniciar uma nova quadra chuvosa.
Para manter o atendimento das áreas que antes recebiam água do Sistema Suape, a Compesa precisou direcionar água do Sistema Pirapama para essas localidades. Essa medida já implica em um déficit hídrico de 120 litros de água por segundo para o município. Pirapama, que antes era responsável pelo abastecimento de água do centro do Cabo e áreas do entorno, agora atende também as áreas que recebiam água de Suape.
Fonte: JC
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